quarta-feira, maio 30, 2007

O pensamento masculino




O que dificulta o pensamento do Homem (estou também incluído) é a localização do nosso cérebro...!!!

segunda-feira, maio 28, 2007

O Outro

Depois de lerem este texto verdadeiramente fabuloso, vão entender porque não resisti a transcrevê-lo!!!
Quando chegarem ao final só conseguem dizer: realmente é uma grande verdade...


Após acompanhamento de vários casos, ficou provado que toda mulher precisa de dois homens: um em casa e outro fora de casa. Para entender, é muito simples:

O marido cuida da parte financeira, paga as contas dos filhos, da esposa, e da casa.
O outro cuida de você.

O marido fala dos problemas, das contas a pagar, das dificuldades do dia.
O outro fala da saudade que sentiu de você durante a sua ausência.

O marido compra uma roupa nova para ir a um compromisso de trabalho.
O outro tira essa mesma roupa só para você.

O marido dorme com aquela camiseta velha e de cueca (às vezes até de meia).
O outro dorme completamente nu, abraçadinho a você.

O marido reclama das coisas que tem que consertar em casa.
O outro te recebe no apartamento onde tudo funciona perfeitamente.

O marido telefona para casa e fica perguntando o que tem que comprar no supermercado, padaria, etc.
O outro telefona só para dizer que comprou um champanhe que você vai adorar.

O marido reclama do chefe, do trabalho, do cansaço de acordar cedo.
O outro reclama a sua ausência e os dias que fica sem te ver.

Então põe-se a questão:
- Porque não trocar o marido pelo amante?
- Pelo simples facto de que o amante, se for viver com você, passará para o papel de marido e logo, logo, você precisará arrumar outro.

Ah... esqueci o imprescindível:
O outro nunca vai tomar cerveja com os amigos numa sexta-feira!!!

quinta-feira, maio 24, 2007

Eclipse

Andava eu a vaguear pela net, quando descobri este texto da Silvana Duboc, que muito provavelmente muitos de vocês já conhecem, mas mesmo assim decidi partilhá-lo aqui, porque o acho muito bonito...


Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente. E a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que o mundo ainda não existia, e no dia em que Deus resolveu criá-lo, deu-lhe então o toque final... O BRILHO!
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia, e que a LUA iluminaria a noite. Sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe tinha dado, ela foi-se tornado solitária, e o SOL por sua vez tinha ganho um título de nobreza “ASTRO REI”!
Mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes: "Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio. Tu LUA, iluminarás as noites frias e quentes, encantarás os enamorados, e serás diversas vezes motivo de poesias. Quanto a ti SOL, sustentarás esse título porque serás o mais importante dos astros, iluminarás a terra durante o dia, e fornecerás calor para o ser humano, e a tua simples presença, fará as pessoas mais felizes".

A LUA entristeceu-se muito com o seu terrível destino e chorou dias a fio...
Já o SOL, ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater, porque teria que dar-lhe forças, e ajudá-la a aceitar o que tinha sido decidido por Deus. No entanto a sua preocupação era tão grande, que resolveu fazer um pedido a Deus: "Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, e não suportará a solidão". E Deus, com a sua imensa bondade, criou então as estrelas para que lhe fizessem companhia. A LUA sempre que está muito triste recorre às estrelas, que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim... Separados!

O SOL finge que é feliz, e a LUA não consegue esconder que é triste. O SOL ainda aquece de paixão pela LUA, e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando está feliz consegue ser cheia, mas quando está infeliz é minguante, e quando está minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.

LUA e SOL seguem seu destino...
Ele solitário... mas forte!
Ela acompanhada pelas estrelas... mas fraca!

Os Humanos tentam constantemente conquistá-la, como se isso fosse possível. Por vezes alguns deles conseguem chegar até ela e voltam sempre sozinhos. Nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até à Terra. Nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que se convençam que sim.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e do SOL... e foi aí então que ele criou o ECLIPSE.
Hoje o SOL e a LUA vivem à espera desse instante. Desses raros momentos que lhes foram concedidos, e que custam tanto a acontecer.

Quando olhares para o céu a partir de agora, e vires que o SOL encobriu a LUA, é porque ele se deitou sobre ela e começaram a amar-se. E é ao acto desse amor que se deu o nome de ECLIPSE.
Também é importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que se aconselha a não olhar para o céu nesse momento, porque os nossos olhos podem cegar ao ver tanto amor...

quarta-feira, maio 23, 2007

"A origem dos sentimentos"

(continua... se alguém pegar)... Posso pegar Pedro? Vou ousar pegar, sim!
Não quero, nem sei questionar o Amor. Não questiono sentimentos mas sim, comportamentos, atitudes e decisões, tudo quanto seja sujeito à decisão do Homem.

"Amor é um não-sei-quê, que surge não sei de onde, acaba não sei como e dói não sei por quê." – Que melhor definição poderia haver para definir o que é, seguramente, indefinível?

O amor, os sentimentos, o que são, como se manifestam, qual a sua origem... “Questionando o Amor” recordou-me um livro que li recentemente, que gostei e porque entendo que em tudo se coaduna, passo a transcrever um excerto.

Os sentimentos não são tão antigos como o tempo.
Tal como houve um primeiro momento em que alguém esfregou paus para fazer uma faísca, houve uma primeira vez em que se sentiu a alegria, e uma primeira vez para a tristeza. Durante algum tempo, estavam constantemente a ser inventados novos sentimentos. O desejo nasceu cedo, bem como o arrependimento. Quando a teimosia foi sentida pela primeira vez, despoletou uma reacção em cadeia, criando o sentimento de ressentimento, por um lado, e a alienação e a solidão por outro. Poderá ter sido um certo movimento de ancas a marcar o nascimento do êxtase; um raio de trovão a causar o primeiro sentimento de assombro. Ou talvez fosse o corpo de uma rapariga. Contrariamente à lógica, o sentimento de surpresa não nasceu imediatamente. Só chegou depois de as pessoas terem tido tempo suficiente para se habituarem às coisas como elas eram. E quando esse tempo passou, e alguém experimentou o primeiro sentimento de surpresa, houve mais alguém, algures noutro sítio, a sentir o primeiro assomo de nostalgia.
Também é verdade que por vezes as pessoas sentiam coisas para as quais não havia palavras, e que por isso passavam em claro. Talvez a emoção mais antiga no mundo seja a comoção; mas descrevê-la – só nomeá-la – deve ter sido como tentar apanhar qualquer coisa invisível.
(Donde, mais uma vez, o sentimento mais antigo do mundo poderá ter sido simplesmente a confusão).
Tendo começado a sentir coisas, o desejo das pessoas de sentir foi crescendo. Queriam sentir mais, sentir mais profundamente, por mais que às vezes doesse. As pessoas tornaram-se viciadas em sentimentos. Esforçavam-se por descobrir novas emoções. É possível que tenha sido assim que nasceu a arte. Forjaram-se novas formas de alegria, bem como novas formas de tristeza: a eterna desilusão da vida como ela é; o alívio de um adiamento inesperado; o medo de morrer.
Mesmo hoje, ainda não existem todos os sentimentos possíveis. Há ainda aqueles que estão para além da nossa capacidade e imaginação. De tempos a tempos, quando uma peça de música que jamais foi escrita, ou um quadro que jamais foi pintado, ou qualquer outra coisa impossível de prever, imaginar, ou sequer descrever, tem lugar, surge um novo sentimento no mundo. E depois, pela milionésima vez na história dos sentimentos, o coração dispara e absorve o impacto.

“A história do amor” - Nicole Krauss

sexta-feira, maio 18, 2007

Empedernida...

Ela havia perdido o rumo da sua vida. Perdida da vida e na vida e, também, perdida de si mesma. Encontrava-se todas as vezes que olhava um espelho que nada reflecte a não ser o beijo dele, o cheiro dele na sua pele. O reflexo do amor aos pedaços que se unia numa fragrância única, e a inebriava pela sua ausência...
Se fechasse os olhos, nem que fosse num subtil piscar, o sabor do corpo dele no seu regressava de imediato... o seu toque, esse visitava-a vezes sem conta... e ela ouvia-o como no primeiro aperto dos seus corpos.
E ela continuava a encontrar-se nele, no espelho, no reflexo da alma, no reflexo do seu próprio corpo, no reflexo da cama ainda desfeita e quente depois da noite em que se amaram mais uma vez perdidamente e pela última vez...
Ensandecia... a sobrevivência é terrível, não deixa lugar para o sentimentalismo. A falta de escrúpulos é um pesadelo... e é na sombra do escrúpulo que está plantada a semente da decadência... e a decaída dela desenrolava-se abruptamente...
Então, ela fingia... findavam-se as pressas, prostrava-se à vida... sentia-se calma e serena, ou fingia que assim fosse... fingia cá para fora a verdade que vivia dentro dela, ou fingia que vivia...
Sentia um prazer enorme em fazer sentir aos outros aquilo que não era. Para isso bastava-lhe, logicamente, ser alguém distante de si própria. Pediam-lhe, exigiam-lhe e ela correspondia...
Perante determinadas situações, criava, brincava, fingia-se perdida, estúpida, idiota e sorria, sorria... mesmo sem vontade... Teatralizava palavras, afastava sentimentos, fazia, fosse o que fosse e sempre alguma coisa que os outros gostavam que ela fizesse, e o esperavam dela... mesmo sem gostar... É tão simples e tão complexo, demonstrar uma ignorância contida, numa procura de si própria! E ela, o seu verdadeiro eu, continuava na sombra, teimosa em se esconder da realidade.
Hoje, permanece estática, petrificada de tanto tempo ter ficado parada... na ânsia de ser descoberta...
Assim continua, estátua de carne, onde nem os olhos se movem, nem a boca fala... só os braços se balançam em símbolo de um calado gritante não...

quarta-feira, maio 16, 2007

Questionando o Amor

(De há muito que venho ensaiando uma teoria sobre este assunto. Quando se questiona o Amor… já foi)

Há momentos que nos interrogamos sobre o Amor.
- "Será que ela me ama?", - "É amor o que sinto?", - "Ele ainda me ama?"

Não o sabemos definir, jamais descrever ou identificar e, muito menos quantificar. Ninguém nos vale na hora de precisarmos de ajuda e, sem receita não vamos longe. Há quem viva, sonhe, lute, sofra e morra por ele. Não há solução, fórmula, sentença, remédio ou cura para o Amor. O Amor baralha (e volta a dar):

- "O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida" - Camilo Castelo Branco
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"Amor é fogo que arde sem se ver" - Camões
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"O amor é a força mais subtil do mundo" - Mahatma Gandhi
- "Amor: uma perigosa doença mental" - Platão
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"Amor é um não-sei-quê, que surge não sei de onde, acaba não sei como e dói não sei por quê" - Scudery
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"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício" - Sthendal

Independentemente do que quer que seja, o Amor, todos sentimos qualquer coisa no que respeita a uma relação amorosa. É o tal não-sei-quê, vindo do sei-lá-donde e que se instala sem sabermos como. Tudo muito bonito. Tudo encanta, enquanto dura, e é eterno: as conversas, as noitadas (dentro, fora, dentro e fora e dentro e fora), as flores, o cinema, as músicas, os passeios, os almoços e jantares românticos, as prendas, as surpresas e o etc...

Mas no Amor, como nos telemóveis, por vezes a rede falha e a bateria descarrega. Nessa altura olhamos pró tecto e falamos com as paredes. Cada um reage como cada qual. Com os telemóveis (como no Amor?) há que aguardar pelo sinal de rede, recarregar ou mudar a bateria e tudo fica OK. No Amor pode dar-nos para o questionarmos. E quando questionamos, a “coisa” treme. Se o leite azeda? Aí, meus amigos, cada um reage consigo próprio e seja o que o Amor quiser. Sem Deus que nos acuda, sacudimos a água do capote, e dizemos-lhe que é uma santinha (com ironia) e nós os maus da fita (com convicção) pensando: “o sol quando brilha é para todos” mas se chove “só eu é que me molho”………………………… (continua… se alguém pegar)
______
Pedro Arunca
2007/05/16

terça-feira, maio 15, 2007

Ser Mãe

O dia da Mãe já foi há uns dias, mas desde esse dia que este pensamento não me sai da cabeça...
Eu nunca quis ser mãe, mas ainda assim tenho uma vontade inesgotável de dar amor aos meus amigos, e deve ser por isso que todos eles acham que eu daria uma boa mãe... eu também acho, mas não quero...
Nunca tive essa vontade, e não a vou contrariar. Vivo feliz os meus dias de liberdade, de prazer, e de amor.
Sempre me senti feliz por nunca ter pensado em filhos, e ainda hoje continuo firme na minha certeza, mas a verdade é que esta minha convicção não me livra de uma tragédia... a tragédia seria ficar grávida sem querer.
Há uns tempos atrás corri o risco estúpido de engravidar. Tinha todos os sintomas, e um pai para a criança de que me orgulharia. Se a gravidez se tivesse confirmado, a minha vida não seria a coisa boa que é.
Na minha idade, e com dinheiro e inteligência suficiente para criar uma criança, eu não faria um aborto, mas também não gostaria de ser mãe, por não ser essa a minha opção de vida.
E se a natureza me fintasse e fizesse de mim mãe à força?

segunda-feira, maio 14, 2007

rebobinando


"Quando a dor atinge o seu auge, descobre-se que finalmente não dói mais, que nada nem ninguém pode magoar, que nenhuma ferida será sentida de novo.

Vislumbra-se o mundo em redor, cheio de azuis, amarelos, vermelhos, laranjas, verdes, lilases e rosas e dilui-se o preto e cinza.

Uma força superior a tudo, não nos deixará capitular. Sonhos e pesadelos são deixados nos lençóis ao acordar. Tornamo-nos guerreiros vencedores.

Alcança-se uma paz e tranquilidade, um sentimento de libertação que nos leva mais além e nos mostra uma infinidade de coisas, gente, sentimentos, que já lá estavam e nos recordam que o mais importante da vida é a própria vida e nela o maior valor somos nós.

Então, a felicidade singela como ela própria, invade-nos."

(alyia, 2006)


(perdoa-me Art mas tive uma imensa vontade de recordar e este pareceu-me o único espaço certo)

domingo, maio 13, 2007

Guio na noite

Guio em direcção ao horizonte. Na cabeça, palavras que (não) disseste ecoavam. Terias falado com intenção ou teria a boca contrariado o coração?
Uma hora. Duas. Minutos que passam. Um. Outro. Silêncio. As curvas sucedem-se. A estrada mantém-se, fiel, igual, constante. Fria mas presente. Frio: é o que sinto, o coração arrepia-se pelas lembranças de ti. Estás sempre presente. Mesmo agora que, com a recordação de ti, lágrimas abrem caminho pelo meu rosto.
Perco a noção de tudo: não sei onde estou, não sei se conduzo há uma hora ou 3 dias, não sei dizer se é noite ou faz sol. Foi sempre assim, contigo. Nunca soube há quanto tempo te conhecia. Não percebia se eram 5 ou 10 os minutos que passavam sem te beijar. Não sei se te amava, se te adorava, apenas. Sei sim, que sem ti, o meu dia cedo se tornava noite e eu, inevitavelmente, adormecia. 1,50 Kms.
Estou algures. Perdido na noite, com ajuda da lua, vejo a neve, que se mantém branca, e uma casa, ao fundo. Tímidas, as luzes que a iluminam no interior. Ainda a neve: mesmo á distância da velocidade, nota-se que é espessa, mas fina. Assim eras tu, ainda que nem sempre presente, a tua voz não me largava nunca, as tuas palavras que me murmuravam o caminho, a direcção, sem nunca me deixar afundar. Desespero. Não oiço a tua voz. A compreensão de que repetir tal acto seja uma impossibilidade esmaga-me, rasga-me o coração em dois. Não sei o que fazer. Não consigo dizer se, ao chorar, grito o teu nome ou o sussurro, baixinho... Preciso de ar. Sufoco nas memórias.
Saio na noite, o carro aquece o ar, derrete a neve. Olho a lua que se sente pequena com a tua ausência. Não suporto recordar os teus últimos dias, não posso evitar fazê-lo. Foram dias intensos, vividos por mim com uma alegria melancólica, por ti com uma dor grotesca: tinhas-me diante de ti, o infinito que não conseguirias nunca alcançar. E chorávamos juntos. Baixinho. Lágrimas rebentavam no chão com uma suavidade tremeneda.
Aterrado. Foi como te vi partir, cada vez mais longe de mim, cada vez mais perto do nada. Vazio. Fixas os teus olhos em mim. A tua face é de novo a lua. Volta o choro. Com ele, soluços que não consigo controlar e que são também a única expressão possível da dor que não suporto, que me consome.
Aperto a neve, com firmeza. Como tu antes dela, escapa-se-me por entre os dedos, por muito que tente contrariá-lo. Não sei quem sou. Perdi a minha identidade. O meu eu põs-se a caminho. Persegue agora o tu que o completa, apercebendo-se no caminho que nunca te alcançará. Não desiste, acelera sempre, sabendo-o em vão. Duas lágrimas que caem. Já desesperado, rendido á evidência, grita o segredo que só tu conheces. Amo-te.

Desisto do caminho, sabendo-o a minha morte.
Adeus.

sábado, maio 12, 2007

Um pedaço do meu amor

Hoje quero partilhar com vocês um pedaço do meu amor, a música é linda!
Espero que o Art a consiga colocar aqui para que todos a disfrutem.
Hoje estou assim...



Para tu amor lo tengo todo
Desde mi sangre hasta la esencia de mi ser
Y para tu amor que es mi tesoro
Tengo mi vida toda entera a tus pies
Y tengo también

Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Para tu amor no hay despedidas
Para tu amor yo solo tengo eternidad

Y para tu amor que me ilumina
Tengo una luna, un arco iris y un clavel
Y tengo también
Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Por eso yo te quiero tanto que no sé como explicar
Lo que siento

Yo te quiero porque tu dolor es mi dolor
Y no hay dudas
Yo te quiero con el alma y con el corazón
Te venero
Hoy y siempre gracias yo te doy a ti mi amor
Por existir

Para tu amor lo tengo todo
Lo tengo todo y lo que no tengo también
Lo conseguiré
Y para tu amor que es mi tesoro

Tengo mi vida toda entera a tus pies
Y tengo también…

Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Por eso yo te quiero tanto que no sé como explicar
lo que siento

Yo te quiero porque tu dolor es mi dolor
Y no hay dudas
Yo te quiero con el alma y con el corazón
Te venero
Hoy y siempre gracias yo te doy a ti mi amor

Juanes "Para tu amor"

quarta-feira, maio 09, 2007

Penso, blogo existo

Quantas vezes não tropeçamos numa palavra, esbarramos numa frase, chocamos com uma ideia, detemos-nos num pensamento, somos assaltados por uma emoção ou então, desatamos a discursar (em off) e depois… Nada. Musa do tijo.
Passado não sei quanto tempo, e por dá cá aquela palha, algo nos incomoda, mas já não há pistas que nos levem ao assunto. Perdemos-lhe o rasto. Chapéu. “Não devia ser nada importante”- dizemos nós.

A verdade é que somos uma cambada de preguiçosos, não mexemos um dedo para escrever o que quer que seja. Não fazemos a ponta dum corno para levar uma ideia até ao meio, quanto mais até ao fim. Ao fim e ao cabo, estamos-nos nas tintas. “Não sou pago para pensar”, é uma frase que ouvi muitas vezes de colegas de trabalho que, curiosamente, deviam receber por reclamarem (tanto, de tudo e de todos).

Sabendo das coisas, devemos partilhar. Conhecendo as causas, devemos informar. Entendendo as razões, devemos esclarecer. Ignorando, devemos questionar. Se nada fizermos, nada seremos.

Porque todos temos uma palavra a dizer, falemos!

As novas tecnologias não abriram portas só à “Guerra das Estrelas”, abriram também (não sei a que preço) portas, onde podemos e devemos entrar, em que as estrelas somos nós.

Por tudo isto, aquilo e não sei por que mais: faça o seu blog, partilhe blogs, leia blogs, comente blogs, divulgue blogs. Adira à Blogosfera.

Revele o bloguista que há em si.
____________
Pedro Arunca
2007/05/09

segunda-feira, maio 07, 2007

O único defeito da MULHER!!!

O meu pedaço de hoje vai para um Homem, Sérgio Gonçalves, redator da "Loducca", que demonstra conhecer verdadeiramente a alma feminina!
Temos, de facto, que concordar com ele!!!!


"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro.
Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízos.
Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos. Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem. Bem, depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas.
"O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol é mais forte, eu dou 3 por noite" e outras cascatas típicas da macheza latina.

Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava.
Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como mexerico. Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres.
Constatem, é fácil:
Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada.
Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso.
Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.

Já com os homens a historia é outra.
Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores?
Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas?
Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS?
Não, nunca viram e nem hão-de ver. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil.

O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos. Aí reside a maior diferença.
O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição.
Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem quanto tempo eles perdem com seus medos.
Falo sem o menor pudor.
Sou assim. Todos os homens são assim.

Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado.
Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe.
É só saber olhar.
Todas têm a sua graça.

E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem.
Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.

E esse é o seu único defeito."

sábado, maio 05, 2007

Ver mais além...

O "Pedaços de Nós" foi nomeado pela Ana do Cantinho da Anokas como um blogue que a faz pensar... e convenhamos que tem toda a lógica, pela razão óbvia que se ela aqui escreve, é obrigada a pensar...
A verdade é que este é um espaço, onde todos nós escrevemos aquilo que sentimos, e aquilo que somos, porque aqui damos um pouco de cada um de nós, daquilo que acontece connosco, e da forma como sentimos as coisas, e o mundo...
E por falar no mundo, gostaria de trazer aqui um tema, que não deixando de ser polémico, certamente nos obrigará a pensar e muito...
Antigamente, a Igreja utilizava o personagem "Diabo" para intimidar as pessoas. Agora que estamos no século XXI temos um novo "Diabo", que é o Osama Bin Laden, porque se alguma coisa má acontece, ou se há algum atentado, ele é o bode espiatório. Não quero com isto dizer que ele é um santo, apenas digo que ele é tão idiota e mau, como muitos outros, como por exemplo o George W. Bush. A verdade é que o Bush precisa deste personagem, para manipular as massas, e utiliza-o sempre que precisa de instalar o pânico e o medo no mundo.

Reparem nas semelhanças entre a imagem que nos passam do Diabo, e do Bin Laden. Ambos têm barba e a mão a fazer o mesmo sinal


A imagem que tentam passar-nos é de que o Bin Laden é do eixo do mal, e o Bush é o salvador que quer trazer a paz ao mundo. Vejam a imagem que passam dele. O emblema da presidência dos EUA por trás da cabeça dele dá a sensação de ser uma "auréola", como se ele fosse um Messias.
Não há dúvida de que há quem saiba muito bem o poder que uma imagem tem...



Aqui, com esta perspectiva, tentam passar-nos a imagem de "santinho"...





Portanto, há que saber pensar, analisar, colocar perguntas a nós mesmos sobre todos os assuntos. Procurar fontes de informação alternativas, e não nos limitarmos a acreditar somente na verdade que nos querem "vender", como sendo a única e inquestionável "verdade". Vamos olhar para tudo o que nos rodeia procurando analisar as coisas das mais diversas perspectivas, porque só assim podemos encontrar o outro lado da verdade. Só assim podemos começar a ver mais além, e iluminarmos a nossa visão sobre tudo o que nos rodeia.

Depois desta reflexão, e voltando de novo a esta espécie de jogo, e para o completar, terei que nomear cinco blogues do meu interesse. Contudo, depois de muito divagar, cheguei à brilhante conclusão que os blogues que me fazem mais pensar são os de alguns elementos que fazem parte aqui do "Pedaços de Nós", não tanto por aquilo que escrevem nos seus espaços próprios, mas mais por aquilo que não escrevem!!!...
Por isso a quem vou distribuir os meus Thinking Blog Awards, é precisamente a eles mesmos para ver se os levo a escreverem qualquer coisinha... o que desde já confesso que duvido muito.
Os nomeados são:

- Porquê? do Cumplicidades, porque o último post que tem no seu blogue, é de Novembro do ano passado (!!!), e fala de encontros e desencontros... ora só posso concluir que o desencontro é tão grande que nem ela consegue descobrir o caminho até ao seu próprio blogue, ou então o encontro que teve foi tão intenso que não tem tempo para nos escrever nada de novo.

- Dulcineia do De Castelo Novo... para o mundo, porque a última vez que deu "sinais de vida" foi em Abril para nos transmitir que tinha descoberto que já estava em 2007 (!!!)... sinceramente, penso que na realidade ela ainda nem isso descobriu...

- menina do menino & menina, porque depois de quase meio ano (!!!) sem nos dar "notícias", apareceu para nos dizer que tinha 69 emails da última vez que abriu a caixa de emails... ora com ausência tão prolongada, só pode mesmo andar com o 69... na cabeça... é claro.

- Tazaroteno do Eu.Taz, porque desde que foi etiquetado, simplesmente desapareceu

- Finalmente ao Pedro Arunca, por ser o membro mais recente do "Pedaços de Nós", e por ter um espaço ao qual vos convido a explorar um pouquinho melhor, porque vale mesmo a pena.

sexta-feira, maio 04, 2007

Cervejas Portuguesas... e Mulheres...

Parece-me que pode ser uma combinação muito agradável, e por vezes até explosiva... Por isso este fim-de-semana bebam muita cerveja... escolham aquela que mais vos convier... ou melhor... apetecer... e descubram o "sabor" de cada uma delas...

SUPER BOCK - é igual à nossa mãe... a melhor delas, a mais respeitada
SAGRES - é igual à mulher da casa... a número 1
CRISTAL - é igual à mulher do vizinho... quase nunca ninguém provou, mas não se pode negar que é boa
TAGUS - é igual à sogra... amarga que se farta, e dá dor de cabeça
CINTRA - é igual à amante... nem todos gostam, é sempre uma segunda opção, mas vive a pensar em chegar a Nº1
CORAL - é igual à mulher dos amigos... todos querem vir a provar... um dia
BOHEMIA - é igual à cunhada... vale mesmo a pena experimentar
IMPERIAL - é igual à mulher feia... no desespero, e com uns copos em cima, também marcha