sexta-feira, agosto 04, 2006

"Uma de cada vez"

Um dos nossos amigos caminhava ao pôr-do-sol numa praia deserta mexicana. À medida que caminhava, começou a avistar outro homem à distância. Ao aproximar-se do nativo notou que ele se inclinava, apanhando algo e atirando à água.
Ao aproximar-se mais, o nosso amigo notou que o homem estava a apanhar estrelas-do-mar que tinham sido arrastadas para a praia e, lançava uma de cada vez, novamente à água.
O nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse:
- Boa tarde, amigo. Estava a tentar adivinhar o que está a fazer.
- Estou a devolver estas estrelas-do-mar ao oceano. Sabe, a maré está baixa e todas essas estrelas-do-mar foram trazidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, morrerão por falta de oxigénio.
- Entendo - respondeu o meu amigo - mas deve haver milhares de estrelas-do-mar nesta praia. Provavelmente não será capaz de apanhá-las todas. É que são muitas, simplesmente. Percebe que provavelmente isso está a acontecer em centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não fará diferença alguma?
O nativo sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela-do-mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:

- Fez diferença para aquela!


]ack Canfield e Mark Victor Hansen em "Canja de Galinha para a Alma"

1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Nefertiti,
Bonito não é?
São estas pequeninas coisas, que nos deixam a pensar!
Faz diferença, um simples sorriso, um olá, um gosto de ti, uma flor, um bilhete... fez a diferença para aquela estrela do mar, e faz a diferença para o reavivar do espirito de cada um de nós.
Gostava de ser aquela estrela do mar, personaficada na vida real, e que quando me estiver a faltar o oxigénio da vida... alguém me atire para o fundo do mar, para um oceano de emoções!
Quero ser aquele que atira para o mar... mas também quero ser aquele que é atirado, por quem me vir à beira da água como a estrela do mar...
Beijinhos.