terça-feira, novembro 29, 2005

O que é Nacional...

Nas minhas constantes pesquisas pela música, e da qual eu não prescindo, pois parte de mim necessita da música tal qual um fumador não passa sem o seu cigarro diário, descobri uma que já há muito que não ouvia mas que considero fantástica e com uma letra maravilhosa. É uma música portuguesa. Eu considero que temos neste momento optimos grupos e cantores portugueses a quem devemos dar oportunidade, porque afinal o que é Nacional é BOM!!!!
Para quem não conhece :
André Sardet " Feitiço"

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite
Me guia de dia e seduz

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo
Ir ao fim do mundo e voltar

Eu não sei o que me aconteceu
Foi Feitiço! O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém como tu

Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Um olhar, um segredo
Só para eu te abraçar

O primeiro impulso
É sempre + justo
É + verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas
Na volta redonda de um beijo profundo

Eu não sei o que me aconteceu...

segunda-feira, novembro 28, 2005

Atalhos

Quanto tempo perdemos na vida?
Se somarmos todos os minutos deitados fora, perdemos anos inteiros. Sim, depois de nascer, nós demoramos para falar, demoramos para caminhar...
E aí, mais tarde, demora para entendermos certas coisas.
Demoramos, também, para darmos o braço a torcer.
Viramos adolescentes (aborrecentes) teimosos e dramáticos.
E levamos um século para aceitar o fim de uma relação.
E outro século para abrir a guarda para um novo amor.
Quando, já adultos, demoramos para dizer a alguém o que sentimos.
Demoramos para perdoar um amigo.
E demoramos para tomar uma decisão.
Até que um dia fazemos aniversário - 37 ou 41 anos - talvez 50 e tal....
Uma idade qualquer que esteja no meio do trajecto.
E só aí nós descobrimos que o nosso tempo não pode continuar a ser desperdiçado.
Fazendo uma analogia com o futebol, é como se nós estivessemos com o jogo empatado no segundo tempo, e ainda nos dessemos ao luxo de atrasar a bola para o guarda-redes. Ou fazermos tabelas desnecessárias... quanto esbanjamento.
E esquecemos que não falta muito para o jogo acabar...
Sim, é preciso encontrar logo o caminho do golo. Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Pois tudo o que nós queremos, depois de uma certa idade, é ir direito ao assunto.
Exceptuando-se o sexo, onde a rapidez não é louvada, para tudo o resto é melhor atalhar.
E isso nós só alcançámos com alguma vivência e maturidade. Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando. Não esperam sentadas, não ficam a dar voltas e voltas.
E não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta?
Não é obrigatório conviver com ela.
Estão-vos a enrolar muito?
Beija-o primeiro, vê se ele realmente interessa, e transmite algum sentimento.
A resposta do emprego ainda não veio?
Procura outro enquanto esperas.
Paciência só para o que importa de verdade.
Paciência para ver a tarde cair.
Paciência para degustar um cálice de vinho.
Paciência para a música e para os livros.
Paciência para ouvir um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Para enrolação, um atalho.
O maior possível.

Hora de sorrir


Amigos, tenho notado que temos andado um pouco tristes e melancólicos.
Vamos lá animar... estamos numa época de alegria e boa disposição.
Vejam o exemplo desta nossa irmã que está feliz a olhar para o PC, não imagino onde está a navegar mas está feliz, vamos lá animar.

domingo, novembro 27, 2005

Pedaço de parvoeira...

O Pedro Tochas («o tipo do cabelo estranho e da água Frize») que tem a mania que é engraçadinho confessou à FHM que uma vez numa alfândega passou um "aperto"...

«Passas bem nas alfândegas com a tralha toda atrás?»
Na alfândega da Nova Zelândia perguntaram-lhe:

«Tem alguma coisa a declarar?»
«Eu armado em parvo respondi - Sou palhaço, tenho aqui uma data de coisas interessantes!»
E pronto... esteve uma hora a explicar tudinho... LOL

Bem feita, só para não se armar em espertinho!
Lá porque se é palhaço... o melhor é levar a profissão a sério.

sábado, novembro 26, 2005

Para trás das costas

Gosto de chegar a casa e passear-me com o mínimo de roupa possível...
Tenho a cama feita de lavado. O computador em cima das pernas, tiro os óculos e socorro-me de uma das hastes para chegar ao ponto que me interessa - o meio das costas - que a mão não alcança.
Depois gosto de ficar a falar para dentro do computador. Quando as palavras ficam presas no ecrã, deixam de estar à solta na minha cabeça.
Um dia ainda vão perceber porque gosto tanto de escrever...

quarta-feira, novembro 23, 2005

"Pedaços" de Mulheres

Às MULHERES deste espaço apresento as minhas desculpas mas achei imensa graça!!!!
Olhem lá como e que o bicho "FÊMEA" consegue tirar do sério o mais comum dos mortais:
- Olá amor!
- Olá!
- Trabalhaste muito?
- Sim.
- Estás cansado?
- Um pouco.
- Toma um banho!
- Vou já... preciso de sair.......
- Ah!... Vais sair?
- Vou dar uma volta.
- Sozinho?
- É... sozinho.
- Vais aonde?
- Por aí.
- Sozinho?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Queres que eu vá contigo?
- Não... deixa lá... prefiro ir sozinho.
- Vais sozinho andar pela cidade?
- Vou.
- De carro?
- Sim.
- Vais demorar?
- Não... para aí uma hora.
- Vais a algum lugar específico?
- Não... só andar por aí.
- Não preferes ir a pé?
- Não... vou de carro.
- Traz um gelado pra mim!
- Trago... que sabor?
- Chocolate.
- Ok... na volta eu passo e compro.
- Na volta?
- Sim... senão derrete.
- Passas lá, compras e deixas aqui.
- Não... é melhor não! Na volta... é rápido!
- Ahhhhh!
- Ok! Beijo... volto logo...
- Ei!
- O que é?
- Chocolate não... Manga...
- Não gosto de Manga!
- Então traz de manga pra mim e o que quiseres pra ti.
- Ok! Vou indo.
- Vem aqui dar-me um beijo de despedida!
- Querida! Eu volto já... depois.
- Depois não... quero agora!
- Tá bem! (Beijo.)
- Vais com o teu ou com o meu carro?
- Com o meu.
- Vai com o meu... tem leitor de CDs... o teu não!
- Não vou ouvir música... vou espairecer...
- Tás a precisar?
- Não sei... vou ver quando sair!
- Não demores!
- É rápido... (Abre a porta de casa.)
- Ei!
- Que foi agora?
- Pronto, malcriado! Vai embora!
- Calma... estou a tentar sair e não consigo!
- Porque queres ir sozinho? Vais encontrar alguém?
- O que queres dizer?
- Nada...
- Olha lá... achas que te estou a trair?
- Não... claro que não... mas sabes como é...
- Como é o quê?
- Homens!
- Generalizando ou falando de mim?
- Generalizando.
- Então não é meu caso... sabes que eu não faria isso!
- Tá bem... então vai.
- Vou.
- Ei!
- Que foi, porra?
- Leva o telemóvel, estúpido!
- Pra quê? Pra me ligares?
- Não... caso aconteça alguma coisa, tens o telemóvel.
- Não... deixa lá...
- Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudades... só isso!
- Ok meu amor... Desculpa-me se fui chato. Tá.. eu amo-te!
- Eu também! Posso mexer no teu telemóvel?
- Pra quê?
- Sei lá! Joguinhos!
- Vais jogar com o meu telemóvel?
- Vou.
- De certeza?
- Tá.. ok... então leva o telemóvel senão eu vou mexer...
- Podes mexer à vontade... não tem lá nada...
- Ai é?
- É.
- Então onde está?
- O quê?
- O que deveria estar no telemóvel mas não está...
- Como!?
- Nada! Esquece!
- Estás nervosa?
- Não... não estou...
- Então vou!
- Ei!
- Que ééééééé?
- Afinal não quero gelado!
- Ah é?
- É!
- Então porra, afinal também não vou sair!
- Ah é?
- É.
- Que bom! Vais ficar aqui comigo?
- Não... tou cansado... vou dormir!
- Preferes dormir a ficar comigo?
- Não... vou dormir, só isso!
- Estás nervoso?
- Claro, porra!!!
- Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?

E depois queixam-se que não são compreendidas!!!!

Para quem não conhece...Ouçam esta música

Katie Melua "Nine Million"...é linda

There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.

We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.
I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say

There are six BILLION people in the world
More or less
and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all

We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night

There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,
it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die

And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!

Amigos para a vida!

Muitos anos depois…
Alguns cabelos brancos (nem todos têm, ou pelo menos nalguns não se nota), muitas experiências para contar… solteiros, casados, divorciados… filhos e sobrinhos… aqui, ali, acolá… vidas que num estalar de dedos se voltam a cruzar…
Histórias contadas à pressa numa noite inteira… olhitos a piscar e espirros pelo meio… gargalhadas, muitas gargalhadas e muitos abraços… muitas, e belíssimas recordações… e fotografias…

Muitos anos depois…
Todos diferentes mas todos iguais, uns mais iguais que outros, mas todos iguais…

Há amigos… de um ano ou uma época, de infância, da adolescência, depois há aqueles que escolhemos já quando adultos… mas há aqueles amigos de uma vida inteira. Podemos passar anos e anos e anos sem saber nada deles, sem nos cruzarmos, mas quando nos voltamos a encontrar, é como se tivéssemos retomado do ponto em que ficámos. As mesmas gargalhadas, os mesmos tiques, até as asneiras que dizemos têm a mesma entoação. Vem tudo à memória, tudo o que estava arrumado num baú cheio de pó, torna-se vivo outra vez e pronto para usar e abusar.

Há realmente os amigos de toda a vida, que cresceram, tornaram-se homens e mulheres com experiências, mais ou menos felizes em cada caminho que vão seguindo.

Muitos anos depois…
Temos tanto, tanto para aprender uns com os outros e tanto, tanto para ensinar uns aos outros…
Temos uma vida inteira pela frente!

Carta ao Pai Natal


Pai Natal
Acordei agora da sesta. Tive um sonho original. Conversei com a Maria, e achamos que não é sonho, mas uma ideia genial!
Já fui ministro, primeiro-ministro, e duas vezes presidente deste país.
Está na hora de mudar de ares. Aceitar novos desafios. Levar mais longe o nome de Portugal... ou o meu nome… como sempre quis.
Como tu tenho já uma certa idade, e no ventre a mesma proeminência, decidi que para o ano quero ser o Pai Natal.
Portanto…
Olha pá faz as malas. Desocupa a Lapónia.
Vou ser eu o Pai Natal.
Tem lá paciência.

Assinado: Mário Soares (Ex-deputado. Ex-Primeiro Ministro. Ex-Presidente da Republica. Ex-Deputado europeu. Futuro Pai Natal)

O árbitro e a Michelle

Apesar de haver dias em que não posso ouvir falar de bola, mesmo que o meu clube tenha dado uma cabazada ao rival, confesso que gosto muito de futebol. E gosto de todas as maneiras: pela frente, por trás, de joelhos... ops, raios... isto era doutro post..
Gosto de discutir futebol no café, gosto de ver futebol na televisão, sentado no sofá, a beber cerveja e a roer as unhas, gosto de ler notícias de futebol nos jornais. Mas, sobretudo, gosto de ir ao estádio ver aqueles gajos a correr atrás da bola, a dar caneladas uns nos outros, a escarrar e a assoar o nariz com os dedos. E adoro quando os vejo chamar nomes aos árbitros. Sobretudo quando toda a gente vê e ouve, menos o árbitro.
Assim podem continuar em campo, a partir canelas, a cuspir e a tirar moncas do nariz. Uma vez por outra até podem marcar um golito, para animar ainda mais a coisa :)
Mas o que eu gosto mesmo, o que adoro, com o que deliro, é de ser eu a chamar nomes ao árbitro! No sofá, é de 5 em 5 minutos. No estádio há sempre uma ocasião especial... ou porque o sacana marca uma falta que não foi, ou porque marca a falta e não mostra cartão amarelo, ou porque mostra o amarelo mas não mostra o vermelho, ou porque...
Há sempre uma razão para lhe chamar cabrão ou filho da puta! E se não houver, inventa-se! Que gozo, que alegria, que êxtase. Quase um orgasmo! Passar um jogo inteiro sem lhe chamar um nome (a ele ou à mãe, tanto faz), isso é que não. Nem pensar!
Em suma, meus amigos, minhas amigas... ir ao futebol e não insultar o árbitro, alto e bom som, é como estar uma noite inteira na cama com a Michelle Pfeiffer, toda linda e toda nua, com aquele sorriso de morrer e aquelas pernas maravilhosas, a boca ternurenta a pedir dentadas, as orelinhas a pedir sussurros, o pescoço a pedir chupões e... não dar uma queca!
Frustrante!!!!

sábado, novembro 19, 2005

O meu "Pedaço" # 4

Só te tenho pedido ao longo do tempo que temos passado juntos uma única coisa, que me digas sempre a verdade.
Podes ir e vir quando e como te apetecer... correr atrás de quem quiseres... roubar-me dinheiro... afastar-me dos meus amigos... fazer-me cenas no trabalho... chamar-me todos os nomes...
Não gosto, mas aceito tudo, desde que não me mintas. Porque é que uma pessoa que pode fazer todas as maldades que lhe vêm à cabeça, com impunidade e protecção constante, precisa, para além disso, de mentir?
Não percebo. Nunca irei perceber.
O que é que eu verifico que mais me tens feito desde que estamos juntos, muito mais do que estragar-me a vida?
Mentir-me... mentir-me sem razão... mentir-me sem medo de seres apanhada... mentir-me acerca das tuas próprias mentiras.
E porquê? Porque gostas de mentir?
Não. Mentes só porque eu te peço para não me mentires. Custa-te mas lá consegues. Esforças-te para contrariar a tua fraqueza, tal é a vontade de me enganares e desiludires.
"Posso ser má mas sou sincera..." - Estás sempre a dizer isto. E eu acredito, claro!!!
Tens de me mentir para eu nunca saber de nada, julgando que sei. Fazes de mim um parvo para além de toda a estupidez possível...

sexta-feira, novembro 18, 2005

Pouco a pouco...


Apesar de ultimamente este blog parecer andar bem mais calmo... talvez pela aproximação do Natal e de todos começarem a andar preocupados com as compras... hoje não poderia deixar de passar por cá...

Vai uma fatia para comemorar mais um mesito?
Bom fim-de-semana!

Um velho amor

A todos um grande fim de semana

quarta-feira, novembro 16, 2005

AMOR... Sentimento tão difícil de ser definido...
mas tão fácil de ser sentido!!

Mais um destaque!
Até fico sem palavras!
Gosto muito de os receber, mas quem não gosta?
Ainda acabo por me convencer que tenho um grupo de fãs e que escrevo bem!
Agradeço imenso este destaque, como a todos os outros, mas acho que nem mereço, porque tenho andado a escrever pouco...
Desta vez quem me dá o destaque é a Shiazinha no seu blog "Pensamentos versus Ilusões". Nele é reproduzido o texto com o título de "Um Amor Perfeito" que foi publicado no "About Last Night". Como nota introdutória ela deixa as seguintes palavras:
A ti, Å®t_Øf_£övë - Arte do Amor - Que mais te posso dizer!... As tuas palavras fazem falar quem é mudo, fazem ver quem é cego, fazem ouvir quem é surdo... fazem voltar a sentir, quem nunca soube o que era ter sentimentos, pois permitem-nos ultrapassar as barreiras da VIDA e alcançar uma das poucas certezas, que pautam a nossa existência: "A certeza de um grande Amor... O meu, o teu, o nosso, o vosso, Amor Perfeito..."

Shiazinha, muito obrigado.

terça-feira, novembro 15, 2005

Matemática aplicada ao vosso telemóvel...

Para quem gosta de números Matemática aplicada ao seu telemóvel...
A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria. Aí vai uma delas...
Peguem uma calculadora porque não dá para fazer de cabeça...
1- Digitem os 3 primeiros algarismos do vosso telemóvel (não vale o indicativo 91, 93 ou 96...)
2- Multipliquem por 80
3- Somem 1
4- Multipliquem por 250
5- Somem com os 4 últimos algarismos do vosso telefone
6- Somem novamente com os 4 últimos algarismos do vosso telefone
7- Diminuam 250
8- Dividam por 2

Reconhecem o resultado??????? É O NÚMERO COMPLETO DO VOSSO TELEFONE
E esta hein?.......

segunda-feira, novembro 14, 2005

Aos meus amigos

Esta é uma homenagem aos meus verdadeiros amigos

As Fofoqueiras


Dedico este simbólico post a todas aquelas mulheres que adoram "fofocar", não tenho nada contra desde que se lembrem que não devem prejudicar ninguem.

domingo, novembro 13, 2005

Para rir...

Elo


Amor, querido amor
Tantos anos passados
Tantos que nossas faces já mudaram

Tantas noites passamos juntos
Carícias e afagos
Tantos beijos já trocados

Amor, querido amor
Tantos filhos já gerados
Tantas alegrias compartilhadas...

Tantas pedras encontradas
Tantas angústias divididas
E lágrimas derramadas

Amor, querido amor
Já não somos mais amantes
Daqueles que o fogo sentem na espinha

Tantos momentos juntos
Fizeram-nos Irmãos inseparáveis
Almas unidas
O melhor Amigo que tantos procuram ter

Somos um elo para todo o sempre
E sabemos nós, que isso é Amor
O Amor que construímos


Será que ainda existem amores a durar uma vida inteira?
No tempo de meus Pais, existia. Eles foram o casal de velhinhos mais bonito que conheci.

sábado, novembro 12, 2005

Mudar os lençóis

Gosto da sensação de corpo partido, que no caso do sexo é muitas vezes a do dever cumprido.
Aquele andar desconchavado, uma marquita ou outra no pescoço, uns arranhões nas costas, um soutien perdido... tudo recordo com prazer depois de umas horas bem passadas.
O gosto de mudar os lençóis também não o deixo para ninguém. Olho para o que ficou com um sorriso nostálgico, como se recordasse as fotografias da minha primeira comunhão. Também aqui é de comunhão que se trata...
É por isso que sexo na cama é bom. Não vejo nisto nada de antiquado. Gosto que fique impressa a história de uma noite. Depois é lavar e pôr de novo...

quinta-feira, novembro 10, 2005

A palavra mais rica da língua Portuguesa é...

.... a palavra MERDA.

Senão, vejamos:

1) Como indicação geográfica: Onde fica essa MERDA?
2) Como indicação geográfica: Vai à MERDA!
3) Como indicação geográfica: 18:00h - vou embora desta MERDA.
4) Como substantivo qualificativo: Tu és um MERDAS!
5) Como auxiliar quantitativo: Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!
6) Como indicador de especialização profissional: Ele só faz MERDA.
7) Como indicativo de MBA: Ele faz muita MERDA.
8) Como sinônimo de covarde: Seu MERDAS!
9) Como questionamento dirigido: Fizeste MERDA, né?
10) Como indicador visual: Não vejo MERDA nenhuma!
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido: Porque não vais à MERDA?
12) Como especulação de conhecimento e surpresa: Que MERDA é essa?
13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo: Ele está na MERDA...
14) Como indicador de ressentimento natalino: Não ganhei MERDA nenhuma de presente!
15) Como indicador de admiração: Puta MERDA!
16) Como indicador de rejeição: Puta MERDA!
17) Como indicador de espécie: Quem é que esse MERDAS pensa que é?
18) Como indicador de continuidade: Na mesma MERDA de sempre.
19) Como indicador de desordem: Tá tudo uma MERDA!
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia: Tudo o que ele toca vira MERDA!
21) Como resultado aplicativo: Deu MERDA.
22) Como indicador de performance desportiva: As duas equipas não estão a jogar MERDA nenhuma!!!
23) Como constatação negativa: Que MERDA!
24) Como classificação literária: Êta textinho de MERDA!!!
25) Como qualificação de governo: Este governo é uma MERDA!

Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre do perigo de dar MERDA.

A preciosa ajuda

Primeiro que tudo, sei que tenho estado tempo bastante afastado (ou quase) destas lides. Penitencio-me por isso, mas, realmente, a mudança de "ares", as tralhas, as arrumações, o novo desafio profissional, mais o trabalho diário... ufa... não têm deixado tempo para muito mais.

Estou desculpado, certo? Ainda bem. De resto, só hoje - e quando digo hoje, digo agora, há minutos (e olhem para as horas deste texto, que é um pormenor importante) - é que tive finalmente acesso à net em casa. Um transtorno tamanho como podem imaginar, em termos profissionais, nomeadamente, ter de enviar e receber notícias, comunicações, agendas, ligado a um portátil... via telemóvel (já para não falar dos custos da "coisa"...).

Estava eu, com a nova casa e escritório toda arrumadinha - quer dizer, quase, que eu, ao contrário de um célebre e já antigo spot publicitário nem sempre dobro o pijaminha - quando me vejo confrontado com um enigma: a linha adsl está instalada e activa; o fax, ligado ao filtro que vem com aquelas caixinhas funciona, envia e recebe; o modem não. Nada. Nicles.

A luz verde não para de piscar, sucedem-se telefonemas, testes, apoio técnico e tudo na mesma. Tira cabo, põe cabo, arranja cabo diferente, vai a loja, volta à loja, etc etc... Já estava a pensar em questões de radioactividade ou bruxaria (sei lá, vê-se tanta coisa) quando, a imaginar como seria mais um dia "desligado do mundo" e em permanente stress - hoje até me deixaram aceder de borla à net, por uns meros cinco minutos de absoluta necessidade, num cyber centro da vizinhança - tive uma surpresa. E das boas. E como não foi normal (nada normal) não resisto a enunciá-la aqui... já basta de tantos exemplos negativos que por aí há.

Estava em casa, quase meia-noite, a pensar em ir dormir, porque o serviço é muito, logo de manhã e a "doer" quando... toca o telemóvel! Número desconhecido, mas de Castelo Branco. Hum, quem será a estas horas, interroguei-me? Era um técnico da Portugal Telecom. E que me queria ele? Tão só, àquela hora, tardia para o comum dos mortais, ajudar-me a resolver o "bug" do acesso à net!

Imaginem que o processo, as minhas dúvidas, explanadas durante a tarde, lhe foram parar às mãos já de noite. Pois o senhor foi de uma eficiência (e repito, àquela hora) a todos os títulos notável. Basicamente,enquanto ia fazendo testes à linha, ia dando indicações para eu desligar aqui, ligar acolá, até conseguir descobrir o "bug".

Eu, que nem sou, passe a imodéstia, o que se pode chamar um "nabo" em informática, telecomunicações e afins, acedi a desligar tudo e, passo a passo, ir seguindo escrupolosamente as indicações do técnico. Conclusão: o problema não estava no equipamento fornecido pela PT, nem no meu computador, mas sim num cabo - que tive de comprar numa loja da especialidade, dado o original não ter "tamanho" suficiente para chegar da tomada ao PC - um fiozinho trocado que fazia a diferença toda.

Ou seja, em última análise, a culpa era minha, embora de cabos telefónicos - para isso é que há casas da especialidade - perceba tanto como de engenharia aero-espacial. Já passava da uma da manhã quando a luz verde do modem se fixou de vez! Voilá.

A minha casa - nomeadamente o escritório - está de "pernas para o ar" outra vez. Há cabos disto e daquilo pelo meio da sala. Mas tudo funciona. E tudo funciona graças a uma pessoa, que não conheço de lado nenhum - mas que vou conhecer, um dia destes, aliás fiz questão disso - que, em vez de estar em casa, descansado, ou de pura e simplesmente deixar para de manhã a questão (como seria normal) atendeu as preces de um desconhecido.

É em homenagem a estas pessoas (que as há, neste nosso país, em que toda a gente se queixa das grandes empresas e desta em particular) que, em seguida, vim aqui publicar este texto. Tenho de trabalhar de manhã, pois tenho, mas ele também terá. Vou dormir poucas horas, pois vou, mas ele, também vai. Fiquei de passar pela PT durante o dia, um dia destes. Sinto-me em dívida para com a disponibilidade desta pessoa. Fica aqui este meu "pedaço" de agradecimento. Ou, como é comum dizer-se por estas terras da Beira Baixa, um pouco por todo o lado, bem haja!

segunda-feira, novembro 07, 2005

Pedaço principal na nossa vida...

O Amor é um dos sentimentos mais sublimes que podem existir.
Ele torna-se um pedaço importante na nossa vida. A vida sem amor não teria metade da graça, da cor, da felicidade, que tem assim.
Por vezes ele surge assim "sem mais nem menos", quando menos estamos à espera que aconteça, como se - num piscar de olhos - tudo começasse a fazer sentido na nossa vida.
E passamos a amar cada vez mais, não só alguém, mas também o nosso dia-a-dia com essa pessoa...
Amar, dá sentido à nossa vida.
Sem amor as pessoas tornam-se egoístas, invejosas, cruéis até, só interessadas em destruir. Invejam a felicidade dos outros... Olham de lado... E são pessoas fechadas tristes...
Se querem um conselho de quem ama e é amada:
Abram-se ao amor! Deixem-se apaixonar todos os dias pelas pessoas, sim, mas também pela vida. E deixem as coisas boas fazerem parte da vossa vida!
Sorriam...
E deixem-se amar...

Um "pedaço" para pensar

Li... já não sei onde...

"O Real é a grande instituição, é o grande colete que nos vestem quando nascemos e é o grande tirano com quem temos de lidar todos os dias.
Esse domínio tem muito poucas hipoteses de fuga...
Se não fôr a palavra a estilhaçar essa cortina que nos fecha no dia-a-dia, só a loucura a estilhaça.
Só a loucura já desprovida de palavra."

Bem verdade... não acham???

O meu "Pedaço" # 3

Numa determinada fase da minha vida decidi que mais valia ficar sozinho... e nunca tive tantas "namoradas" como nessa fase!!!
A minha última paixão já me tinha passado e parecia-me a ocasião ideal para me isolar do mundo do qual me tinha fartado.
Porque será que as mulheres não resistem a um homem que quer mesmo estar sozinho, que nem sequer quer ter amigas só para ir para a cama com elas?
Não se pode ficar sozinho e bem disposto neste mundo. Para se garantir uma solidão minimamente desacompanhada é preciso estar-se triste.
Eu não estava...
Tinha algum dinheiro... carro... casa e outras coisas parecidas que também nos impedem de descer à mais baixa das misérias.
O meu período "só" foi... um corropio!!!
As gajas entravam por uma porta num dia e saíam por outra no dia seguinte... raramente se cruzavam... cada uma era "atendida" no seu tempo, com um toque personalizado. Se calhar combinavam entre elas... capaz disso eram elas, tal era o desrespeito que me tinham. Só sei que muitas delas eram amigas umas das outras. Sei porque era destas que eu menos gostava. Foder uma amiga de uma amiga é chato, é como sair um cromo repetido. Então quando elas se fartam de nos imaginar com outras mulheres, como é do seu feitio, é sempre de temer que nos estejam a imaginar na cama com as amigas.
Tira um bocado o tesão esta familiaridade.
Quando se está sozinho só se pensa em foder, da mesma forma que quando se pára de foder só se pensa em estar sozinho.

domingo, novembro 06, 2005

Relacionamentos

Quando uma relação termina perguntámo-nos porque é que não resultou. Talvez não seja essa a pergunta certa. Será que sabemos realmente o que estamos à procura, ou simplesmente continuamos a repetir os mesmos erros à espera de um resultado diferente?
Procuramos coisas o tempo todo, principalmente a felicidade, mas muitas vezes esquecemo-nos que os outros também querem ser felizes. E o que nos faz tão especiais, a ponto de pensarmos que lá fora, nesse mundo imenso há alguém que tem a obrigação de nos fazer feliz?
Então vejamos: uma relação a dois deveria ser baseada na troca. Portanto, em vez de esperarmos que outro nos faça feliz, nós devíamos analisar como estamos internamente, se temos o suficiente para nós e para uma eventual troca. De outra forma seria o mesmo que investir numa viagem à China, por exemplo, e esperar alcançar o destino final, sem qualquer tipo de indicação ou transporte adequado.
Talvez devessemos dedicar um pouco mais de tempo a olhar bem para aquele(a) que escolhemos. Beijos e o que mais se segue num namoro, são sensações muito boas, mas podem terminar num gosto amargo.
Que tal fazer uma lista daquilo que esperamos de um relacionamento comparando com o que temos para dar e depois estudar cada item e perguntarmo-nos se as nossas expectativas são realistas, ou se simplesmente queremos viver um sonho? Num sonho, enquanto estamos a dormir, até mesmo o impossível parece ser viável, mas quando acordamos, temos as mãos completamente vazias.
Não existe acto sem consequência, ainda que esse resultado possa demorar a aparecer. Muitas vezes, investimos em relações à beira do impossível, como por exemplo, com alguém casado. Se essa pessoa está a enganar outra, o que nos leva a pensar que não nos enganaria também? É um facto que os casamentos acabam, mas pessoas que estão à procura de alguém antes de terminar uma relação, devem ser observadas bem de perto e com cuidado. A felicidade a dois quando construída sobre a infelicidade alheia certamente não vai trazer bons resultados.
Outras vezes entramos de cabeça num relacionamento, onde o outro é muito diferente de nós e achamos que em algum momento, com o tempo, vamos poder fazer com que mude de ideias, e dessa forma começamos um relacionamento competitivo, onde alguém sempre precisa de ter razão.
Existe muitas vezes a necessidade de agradar o outro a qualquer preço, manter uma relação a qualquer preço. Provavelmente o preço a pagar vai ser alto, muito mais do que se pode pagar, porque abrir mão de tudo por alguém é em última instância abrir mão de si mesma.
Talvez da próxima vez quando aparecer um possível pretendente não se deva ir com tanta "sede ao pote", porque no fim de contas, aquilo que está reservado para cada um de nós, não é de mais ninguém, senão nosso. Sejam más ou boas experiências, elas são fruto daquilo que plantamos, portanto é bom observar desde o início que escolhas fazemos, porque é delas, e só delas, que vão aparecer os resultados que tanto esperamos, e naturalmente em qualquer situação temos sempre alternativas.

terça-feira, novembro 01, 2005

...mais uns cálculos.....

São só 20 segundos.
É só ler as instruções e fazer os cálculos!
Mas não leiam o fim antes de fazerem os cálculos.

1. Escolham o número de noites, por semana, em que gostariam de fazer amor
2. Multipliquem esse número por 50
3. Acrescentem 44 a esse resultado
4. Multipliquem por 200
5. Se este ano já fizeram anos acrescentem 105, se ainda não, acrescentem 104
6. A esse resultado tirem o vosso ano de nascimento por exemplo: (- 1987)

Acabado este cálculo, devem ter um total com cinco números, certo?

Então é assim:
O 1° número indica o nr. de noites em que gostariam de fazer amor, não é?!
Mas não é tudo! Os 2 últimos são a vossa idade
O 2° e o 3° números indicam a posição que preferem!!!!

Atenção, esta brincadeira só funciona este ano (não me perguntem porquê????)

Diferença de pensamento.


A diferença do pensamento entre o homem e a mulher por vezes é terrivel