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sexta-feira, maio 01, 2020
terça-feira, janeiro 27, 2009
Mar de Interrogações

Ando por aqui há dias e dias tentando dar uma sequência lógica a pensamentos que me assolam e de facto, tal como ele diz no seu pequeno texto introdutório, somos mesmo feitos de pedacinhos. Só que, por vezes, eles são tão pequeninos que quase se tornam microscópicos. Daí a colá-los e dar-lhes forma torna-se uma tarefa deveras complicada.
Dei comigo a pensar que quando esses bocadinhos se tornam tão minúsculos é porque chegamos frequentemente a pontos de interrogação. Ora a interrogação é a procura de respostas. Como tal, se não as encontramos, ou não queremos ou não podemos encontrar, os “casos pendentes” tornam-se num emaranhado de situações não resolvidas de onde só pode provir o caos, como é natural e lógico.
Levei anos estudando os problemas da mente humana e sei muito bem que muitos podem ser de natureza endógena, mas outros e a grande maioria são de índole exógena. Quem tem conhecimentos a nível psicológico sabe, ou deveria saber que a linha que separa o normal do patológico é somente da espessura de um fio de cabelo. Assim, podemos ter uma percepção aproximada das realidades que muitas vezes se nos apresentam.
Em termos teóricos não assusta nada e até podemos achar caricato. Quando olhamos para o plano pragmático e para as voltas que a vida pode dar, essa espessura pode de facto assustar. Ou seja, quando o caos se instala por força do mar de interrogações, o melhor mesmo é esperar ter uma estrutura suficientemente forte e equilibrada para, como vulgarmente se designa, dar a volta por cima. Sabendo eu o que sei, tenho que aceitar que nunca se dá a volta por cima mas sim por dentro. O resultado é sempre a colagem dos pequenos fragmentos de onde vai surgir indiscutivelmente um ser diferente do anterior. Seja para o bem ou para o mal, assim acontece!
"Pedaço" publicado por Alx às 11:59 da tarde 2 Deixaram Pedaços de si
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domingo, junho 08, 2008
Interrogação
Após longo tempo desaparecida, deixei-me por cá ficar, lendo o que já havia sido publicado. Reflexões, pensamentos... no fundo, todos eles de uma forma ou outra relacionados com a vida e vivências de cada um de nós. No centro, se formos ler com mais atenção, não existe uma postagem ou resposta que não tenha por base a interrogação que nos coloca a vida tal como a conhecemos e sentimos.
Há dias, entrando numa loja e no meio dos livros dei de frente com um livro que me chamou a atenção pelo nome. Nada mais, nada menos que "Como o acaso comanda as nossas vidas" de Stefan Klein. Nada satisfeita com o título e pensando no que este tipo de palavras nos podem fazer ler, resolvi ver em que estante estava arrumado o dito. Com ar interrogativo procurei e fui dar comigo na área de Psicologia. Psicologia? Que raio está isto aqui a fazer? Ainda não satisfeita folheei e voltei a folhear... António Damásio a comentar? Bem, deixa-me ver com mais atenção! Passei do ar interrogativo para o pasmado e, em seguida para o dilema: Compro/não compro? Acabei por não comprar levada pelo cépticismo mesmo vendo que as referências eram boas.
Hoje pergunto-me porque não o comprei eu?
Esqueci-me que Carl Jung também não deixava o "acaso ao acaso"!
Erro de palmatória!
Porque me lembrei disto hoje?
Porque ao ler-vos dei comigo a pensar na primeira pessoa do singular.
Ainda hoje, passados 13 meses, não consigo esquecer alguém que encontrei por mero "ACASO" e que me fez acreditar de novo no Ser Humano e nas grandes potencialidades que podemos ter se quisermos ou, se a isso formos levados. Durante 6 meses essa pessoa deu-me muito mais a nível de amizade e conhecimentos que muitos damos uns aos outros em anos!
Há 13 meses que não tenho quase todos os dias uma música à minha espera na minha caixa de correio, há 13 meses que não falo de música a fundo, há 13 meses que não falo da vida estando a morte tão perto, há 13 meses que ninguém me diz: "Devias ter sido maestrina!", há 13 meses que... tanta coisa...
Porque é que a vida por "ACASO" nos dá algo de BELO para em seguida nos deixar mais vazios?!
Que fazemos nós com esse espaço outrora tão preenchido e que agora mais não é que um abismo onde não existe nada, nem tão pouco tende para o infinito...
"Pedaço" publicado por Alx às 6:43 da tarde 2 Deixaram Pedaços de si
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sexta-feira, março 14, 2008
Mais um pedaço...
Estava a ouvir Maria João Pires a tocar e pensava… “Que raio, de facto, quando algo faz parte de nós, mesmo que só muito tarde seja descoberto, não há nada nem ninguém que nos faça separar daquela sensação”. Isto, porque pensando com os meus botões, tinha a impressão de que nem escrever conseguia, pelo menos, não como antes. Só que, associado ao piano que estava a ouvir surgiu o pensamento: “Se já soubeste tocar piano alguma vez na tua vida, o escrever não é mais do que isso mesmo. Escreve como se tocasses piano!”.
Estranho… mas o que é certo é que enquanto escrevo através de um teclado, estou a usar as mãos da mesma forma que usaria para tocar…
Vi há dias um filme que já aqui foi falado (“A Estranha em mim”).
Já muita coisa mexeu comigo e este foi mais um dos filmes que na verdade, tocou fundo!
Para além de uma interpretação genial, o filme trata de um assunto deveras subjectivo mas muito importante. Até que ponto conhecemos os nossos limites?
Lembro-me de numa determinada aula um professor nos ter dito: “A linha que separa o normal do patológico, é somente um fio de cabelo!”. Esta frase em determinado contexto faz todo o sentido, mas se fizermos uma analogia para os limites que acima falo, estamos perante a mesma situação…
Só experimentamos determinadas sensações/sentimentos se formos expostos a factos que nos determinem essa direcção. Enquanto tal não acontece, podemos fazer uma ideia, mas… muito ténue. Todavia, se algo nos obrigar a ter que chegar ao nosso limite, é como se passássemos uma película de água, da qual nem nos apercebemos.
Lembro-me de algures no mesmo filme, ouvir uma frase idêntica a esta: “ Uma estranha é o que és agora e… já não há regresso!”.
Recordo a frase de Albert Einstein, muito usada por uma grande amigo que já não se encontra entre nós - “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
Não é fácil depararmo-nos com o estranho que há em nós, mas uma vez encontrado, seja de que forma for, não há regresso possível ao que antes éramos. Passamos a existir de uma forma diferente, modificamo-nos e, talvez essa seja a nossa forma de evolução…
Estranho… mas o que é certo é que enquanto escrevo através de um teclado, estou a usar as mãos da mesma forma que usaria para tocar…
Vi há dias um filme que já aqui foi falado (“A Estranha em mim”).
Já muita coisa mexeu comigo e este foi mais um dos filmes que na verdade, tocou fundo!
Para além de uma interpretação genial, o filme trata de um assunto deveras subjectivo mas muito importante. Até que ponto conhecemos os nossos limites?
Lembro-me de numa determinada aula um professor nos ter dito: “A linha que separa o normal do patológico, é somente um fio de cabelo!”. Esta frase em determinado contexto faz todo o sentido, mas se fizermos uma analogia para os limites que acima falo, estamos perante a mesma situação…
Só experimentamos determinadas sensações/sentimentos se formos expostos a factos que nos determinem essa direcção. Enquanto tal não acontece, podemos fazer uma ideia, mas… muito ténue. Todavia, se algo nos obrigar a ter que chegar ao nosso limite, é como se passássemos uma película de água, da qual nem nos apercebemos.
Lembro-me de algures no mesmo filme, ouvir uma frase idêntica a esta: “ Uma estranha é o que és agora e… já não há regresso!”.
Recordo a frase de Albert Einstein, muito usada por uma grande amigo que já não se encontra entre nós - “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
Não é fácil depararmo-nos com o estranho que há em nós, mas uma vez encontrado, seja de que forma for, não há regresso possível ao que antes éramos. Passamos a existir de uma forma diferente, modificamo-nos e, talvez essa seja a nossa forma de evolução…
"Pedaço" publicado por Alx às 4:08 da tarde 2 Deixaram Pedaços de si
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segunda-feira, dezembro 31, 2007
Novo 2008

Foram dias, semanas, meses da nossa existência que se passaram, experiências boas, más, conhecimentos que adquirimos, amizades que foram feitas, separações igualmente, enfim, uma panóplia de vicissitudes que só acontecem a quem está vivo e interage.
O que de bom aconteceu, tendemos a guardar dentro de nós pintado dos mais variados tons de azul, rosa, amarelo e até branco. O restante pensamos esquecer... no mais escuro de nós mesmos! Assim, à entrada de um novo ano as expectativas renovam-se. É tempo de olhar o horizonte e desejar que algo de dourado surja envolto em todas as colorações claras e ténues. Poderá ser, poderá não ser... mas, a esperança é aquilo a que nos agarramos a bem de nós próprios.
Assim, desejo a todos os pedaçinhos que me acompanham neste canto de partilha, um 2008 envolto em cores brilhantes. Ou seja, que este novo ano vos traga muito daquilo que cada um de vós ambiciona!
Mirando el horizonte, óleo sobre tela, Leonor Maass
"Pedaço" publicado por Alx às 12:01 da manhã 4 Deixaram Pedaços de si
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domingo, novembro 04, 2007
Ausências...
Ao som da água dispersa, caminhando no local onde queria e simultaneamente tinha medo de ir, tornou-se compreensível a ideia transmitida através de uma imagem deixada por alguém… aquela era mesmo uma porta para o céu!
Olhando para a realidade, as lembranças e pensamentos emergiam como cascatas. Percebi naquele instante, olhando para aquela imagem antes vista por fotografia, pisando o mesmo chão que antes havia sido percorrido por outrem, sentindo na tão grande ausência, o quanto de verdadeiro me haviam dito: “ A morte leva-nos um amigo e dizem que a vida continua. Continua uma treta! Parou, ali mesmo naquele instante. O que nos aproximava daquela pessoa deixou de existir a partir do momento do seu desaparecimento. Os pontos de conexão quebraram-se. Com quem vamos falar/discutir sobre os assuntos que nos uniam? Com ninguém! Aquela comunicação acabou ali!”
Esse alguém deixou, sem o saber, palavras inesquecíveis - "Don’t Worry, Be Happy"!
No entanto, apesar de querer acreditar nelas, o vazio permanece...
"Pedaço" publicado por Alx às 3:20 da manhã 3 Deixaram Pedaços de si
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domingo, setembro 23, 2007
De Visitante a Participante

Fui pois convidada pelo Art a fazer parte dela também. Aceitei com o maior carinho por várias razões.
A primeira, prende-se com o facto de o “conhecer” desde que iniciei a minha caminhada no mundo da blogosfera. Umas vezes com mais contacto, outras menos, mas são as circunstâncias de vida que nos levam a tal. O que interessa no entanto, é o facto de ainda permanecer o elo de ligação.
Em segundo lugar porque já vos leio há algum tempo, e sempre admirei o respeito que é dedicado às mais variadas posturas encontradas neste núcleo. Associo ainda a grande diversidade de informação, se assim o quisermos designar, proporcionadora de uma amplitude na qual pode haver identificação ou não. No entanto, tal como é salientado, a liberdade impera.
Pela minha parte, considero que embora seres sociais, somos acima de tudo unos. Logo, a resposta que cada um de nós dá a um mesmo estímulo tende a variar. E é desse grande leque de respostas que o conhecimento, a aprendizagem, a discussão salutar, podem aparecer com a consequente evolução, seja ela em termos latos ou restritos.
Pela minha parte, considero que embora seres sociais, somos acima de tudo unos. Logo, a resposta que cada um de nós dá a um mesmo estímulo tende a variar. E é desse grande leque de respostas que o conhecimento, a aprendizagem, a discussão salutar, podem aparecer com a consequente evolução, seja ela em termos latos ou restritos.
É portanto com esta forma de estar que deixarei aqui a minha contribuição para o crescimento desta família que, apesar de todas as vicissitudes, ainda se encontra reunida após 2 anos de vida.
A foto que usei neste post é o que considero a minha identificação no meio em que todos nós nos encontramos. É possível que já me tenham visto por aí…
A foto que usei neste post é o que considero a minha identificação no meio em que todos nós nos encontramos. É possível que já me tenham visto por aí…
O meu MUITO OBRIGADO a todos e um agradecimento especial ao Art.
Obrigado Art, pela oportunidade que me facultaste!
PS: Aparece como identificação as letras Alx. É somente a forma que usei para registo visto que o nome que utilizo é Alexandra.
PS: Aparece como identificação as letras Alx. É somente a forma que usei para registo visto que o nome que utilizo é Alexandra.
"Pedaço" publicado por Alx às 11:55 da tarde 6 Deixaram Pedaços de si
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