O meu "Pedaço" # 18
Sei o quanto doem as desilusões.
Não falo daquelas que existem no amor, e que fazem pender a balança uma vez para um lado, outra para o outro, até que um dia tudo se desmorone com um silêncio ensurdecedor.
Falo das relações de sangue, que deveriam perdurar toda a vida, que crescemos a acreditar que são sagradas, e imunes a todos os males.
Mas é mentira!!!
A vida corrói as relações entre adultos, porque as pessoas crescem de formas diferentes, e amadurecem muitas vezes com amargura, raiva, e frustração.
É triste, mas é verdade...
Tenho cada desilusão que a vida me trouxe cravada na pele como se fossem cicatrizes.
Não falo daquelas que existem no amor, e que fazem pender a balança uma vez para um lado, outra para o outro, até que um dia tudo se desmorone com um silêncio ensurdecedor.
Falo das relações de sangue, que deveriam perdurar toda a vida, que crescemos a acreditar que são sagradas, e imunes a todos os males.
Mas é mentira!!!
A vida corrói as relações entre adultos, porque as pessoas crescem de formas diferentes, e amadurecem muitas vezes com amargura, raiva, e frustração.
É triste, mas é verdade...
Tenho cada desilusão que a vida me trouxe cravada na pele como se fossem cicatrizes.
3 comentários:
Eu sei um remédio para isso: amanhã é outro dia!!!!
É que enquanto a "amargura, raiva, e frustração" não forem contagiosas, haverá sempre uma pessoa com a qual mantenho uma excelente relação de sangue e com a qual poderei sempre contar: EU!
Beijinhos
Art,
Muitas pessoas pensam que o correcto é encontrarmos na família as nossas verdadeiras amizades, devido aos laços de sangue, mas nada é mais errado do que isso, porque não é por haver laços de sangue que as pessoas têm que ser amigas, simplesmente porque as amizades não se escolhem, acontecem.
É fora da família que encontramos o nosso suporte, quem nos ampare, e quem nos queira bem apenas por aquilo que somos. São os amigos que nos elogiam as nossas qualidades, e sempre que temos algum tipo de sucesso. São os amigos que apesar de reconhecerem os nossos defeitos não nos apontam como facas que apunhalam, mas como setas que nos indicam o melhor caminho para os conseguirmos tornar menores.
É com os amigos que desabafamos nos momentos de angústia, assim como partilhamos com eles as nossas alegrias. Podemos não nos falar, nem nos ver durante muito tempo, mas sabemos que eles estão sempre lá, dispostos a ouvir-nos, e a ajudar-nos.
Na amizade não há sentimentos como a posse, o controle, a dominação, nem as cobranças. Existe sim, afinidade, partilha, alegria, e companheirismo. Não existe superioridade, mas igualdade, aceitação, apoio, crença nas nossas potencialidades, e cuidado com os sentimentos de cada um.
Na família estes sentimentos e comportamentos não existem na maioria das vezes, por isso agarra-te aos amigos, e deixa a família viver a sua vida, de preferência longe, de forma a sentires que ela nem existe.
Jokinhas.
Art,
Pois eu partilho na plenitude a tua opinião, embora tb já tenha tido um grande dose de desilusões tb com supostos amigos(as). E acredita que doí como uma dor que nos perfura a alma, e eu pergunto-me sp porquê a mim, se eu não faço mal a ninguém???
mas a vida é assim e tb eu tenho cicatrizes profundas, irreparáveis das minhas desilusões...
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