Pedaços de memória
Caminha por aí sem se importar muito com o que encontra. Apenas tentando repescar lembranças sumidas. Alguém lhe reavivara a memória sobre algo que possuira em tempos idos.
Aqui e ali vai reconhecendo uma letra, um parágrafo, uma palavra. Separadas surgem sem nexo, sem sentido, sem significado. Juntas constroem puzzles, ou nadas, ou tudos...
Sem caminhos pré-definidos, avança, recua, pára, vira...
Aqui e além vai tomando novas estradas, cruzando novas estações, ultrapassando novos precalços. Sem querer ou por querer, sei lá, estaciona nalgumas paragens porque algo lhe é familiar ou... porque a fazem sorrir.
Afinal, tudo na vida é uma cadeia e em tudo na vida há coisas que nos fazem rir e gente que nos obriga a sorrir. Uma delas são os amigos, bons ou menos bons porque alguns têm tanto de anjos como de demónios, reais ou não porque o sentimento pode ser forte sem corpo; mais ou menos anónimos, porque como eu ou tu podem não ter nome; mais ou menos coloridos porque como respondia alguém à pergunta “e tu não tens mesmo, mesmo, mesmo amizades coloridas?”:
Não. Já me posso ir embora? É que combinei um café com uma amiga...
E sem querer, a pouco e pouco, foi renascendo talvez porque há pessoas que “costumo ser um bom amigo com quem estar” e não se enganam, mesmo que tenham a mania de sonhar com dias de sonho em que não se levantam às 6:37h da manhã.
Ou simplesmente porque deixam tanto em nós que nem tentamos quantificar...
Aqui e ali vai reconhecendo uma letra, um parágrafo, uma palavra. Separadas surgem sem nexo, sem sentido, sem significado. Juntas constroem puzzles, ou nadas, ou tudos...
Sem caminhos pré-definidos, avança, recua, pára, vira...
Aqui e além vai tomando novas estradas, cruzando novas estações, ultrapassando novos precalços. Sem querer ou por querer, sei lá, estaciona nalgumas paragens porque algo lhe é familiar ou... porque a fazem sorrir.
Afinal, tudo na vida é uma cadeia e em tudo na vida há coisas que nos fazem rir e gente que nos obriga a sorrir. Uma delas são os amigos, bons ou menos bons porque alguns têm tanto de anjos como de demónios, reais ou não porque o sentimento pode ser forte sem corpo; mais ou menos anónimos, porque como eu ou tu podem não ter nome; mais ou menos coloridos porque como respondia alguém à pergunta “e tu não tens mesmo, mesmo, mesmo amizades coloridas?”:
Não. Já me posso ir embora? É que combinei um café com uma amiga...
E sem querer, a pouco e pouco, foi renascendo talvez porque há pessoas que “costumo ser um bom amigo com quem estar” e não se enganam, mesmo que tenham a mania de sonhar com dias de sonho em que não se levantam às 6:37h da manhã.
Ou simplesmente porque deixam tanto em nós que nem tentamos quantificar...
1 comentário:
foryou,
A vida é sempre um puzzle, em que as peças acabam por se encaixar de forma espontânea, por isso tenho a certeza que acabarás por terminar o teu próprio puzzle. Até porque somos sempre nós, e aqueles que nos rodeiam, que somos as peças do puzzle.
As pessoas que marcam a nossa vida são sempre aquelas que se preocupam connosco... que cuidam de nós... aquelas que de algum modo estão sempre connosco. Ao longo da nossa vida, vamo-nos "encaixando" de modos diferentes. Umas vezes sentimo-nos completos... outras quase... e outras nem por isso...
O importante de tudo isto é termos a consciência de que a vida é muito curta, e nós não sabemos em que lugar, ou em que lista se encontra o nosso nome.
Tu, sabes em que lista estás? Não sabes, pois não?...
Beijinhos.
Enviar um comentário