quarta-feira, março 10, 2010

Tudo

Tudo dou e nada recebi...
Para mim, quem com tudo entra, é impossível não receber algo em troca.
Todos os momentos que vivemos, cada segundo, minuto, horas e dias juntos, são memórias que permanecem para sempre no meu íntimo.
Se com nada entrei, com algo sairei.
Tal como tenho sempre dito, ninguém perde tudo, e ninguém perde o que nunca foi seu....

3 comentários:

Visible Silence disse...

Sempre que nos entregamos a alguém com amor sincero, completo e desinteressado...
ganhamos...
melhoramos...
vencemos...
:)
Beijinhos

Å®t Øf £övë disse...

Pp,
Este teu texto faz-me pensar na forma como conduzimos as nossas vidas, e os nossos sonhos. Todo o nosso percurso, medos, fantasias, e planos... para um futuro tão distante... que por vezes não chega a existir...
Aí ficam as memórias, porque tudo em que acreditamos que estava seguro por elos e laços eternos, de um momento para o outro, acaba por se revelar tão vulnerável, e tão quebrável.
Nada é para sempre, porque apesar de sermos sensíveis, acabamos por ser também vulneráveis, e por isso somos colocados à prova a todo o momento.
À medida que vamos seguindo o nosso caminho somos testados, vamos mudando... de objectivos... de sentimentos... e principalmente de nós mesmos.
E sabes de tudo isto o que fica?
As recordações, as memórias, os nossos sonhos, e a nossa essência.
E quando procuramos resgatar o passado do nosso mundo criado, acabamos por concluir que o melhor de tudo permanece sempre em nós, por muito que se tente ignorar, porque há sentimentos que nunca mudam.
Acabámos por concluir que a nossa vida é um eterno círculo em que vivemos de encontros e desencontros, em que no final acabamos como começamos... a viver a vida o melhor que podemos e sabemos.
Abraço.

. disse...

Após quarenta anos de “sobrevivência” Pp, é minha absoluta convicção de que “saímos” sempre com algo mais do que quando “entramos”. As memórias, até a saudade fazem parte da bagagem que nos fortalece, nos amadurece... Sinto que “saio” sempre mais resistente... mais que não seja, mais “cultivada” com a aprendizagem que a vivência me facultou.