quarta-feira, agosto 18, 2010

As escolhas profissionais

Meses se passaram desde a última vez que escrevi aqui, há um misto de sentimentos que não sei para onde os dirigir só sei que escrever mesmo que seja sobre as minhas tristezas me faz atenuar o que sinto. Todas as pessoas têm na sua vida momentos piores do que outros, momentos de indecisão, em que não se sabe o que se quer seguir ou se se é demasiado cobarde para o fazer.

Eu estou a passar um desses momentos agora, um momento em que penso sobre o que quero fazer profissionalmente, uma vez que aquilo que faço no momento não me preenche de maneira nenhuma, e que aquilo que gostaria não "preenche" lugar no mercado de trabalho. Então as minhas decisões balançam naquilo que é certo e que eu desejo, daquilo que se calhar vai ter que ser. É difícil escolher e decidir o que se quer fazer profissionalmente quando até nem nós próprios sabemos o que queremos mesmo.

Gostava de ter nascido com a ideia de que "quando for grande quero ser isto" e me ter mantido nessa opinião, mas a verdade é que nunca soube o que queria ser, nunca houve nada que soubesse que era aquilo, apenas consegui (hà muito pouco tempo) perceber que há coisas que eu gosto como História, Psicologia, àreas da Terapia Familiar, e muito recentemente a àrea da Sexologia com envolvente para o planeamento familiar agora são coisas que não têm lugar no nosso actual mercado de trabalho e por isso torna-se difícil ter a certeza que estou a percorrer o caminho correcto...

E são escolhas que temos que arcar com elas seja quais forem as decisões que tomemos uma vez que cabe a nós escolher entre a felicidade em fazer algo que se goste ou satisfazer-se com o dinheiro que se ganha num trabalho que se suporta, contudo já dizia a minha mãe "a felicidade não enche a barriga" por isso como eu disse... escolhas...

3 comentários:

jardinsdeLaura disse...

Como eu te entendo Raquel! Talvez consigas se vires assim:
Entre escolher algo que te garanta a subsistência mas que não te acrescente felicidade (ou até te faça infeliz devido ao sentimento de permanente insatisfação)ou algo que te dê realmente algum prazer mas que não seja promissor no que toca o aspecto económico (perspectiva de emprego e salário). O que será que realmente quero e me importa?! Boa sorte é tudo o que te posso desejar!

Å®t Øf £övë disse...

Raquel,
A vida tem destas coisas, está sempre a indicar-nos vários caminhos ao mesmo tempo, e às tantas confundimo-nos, hesitamos, voltamos atrás, trocamos o tempo e o passo, e quando damos por isso, a oportunidade passou, e não vale a pena correr atrás dela, porque a vida vai sempre muito mais à frente do que nós pensamos, e o tempo voa muito depressa.
A vida vai dando voltas e voltas, até nos pôr à frente aquilo que mais amamos ou tememos... que é afinal tantas vezes a mesma coisa.
Quando estamos atentos, apercebemo-nos que ao longo da nossa vida vão-se-nos deparando constantemente vários caminhos pelos quais temos que nos decidir.
Simultaneamente, enquanto escolhemos um, há outro que deixamos para trás - é inevitável. O caminho que escolhemos depende apenas de nós...
Mas escolher o caminho e não o seguir, não será pior do que não saber o caminho?
Por isso, segue o teu caminho, que vai ver que mais cedo ou mais tarde vais descobrir que foi esse caminho por ti percorrido que te levou ao caminho, e ao destino certo.
Beijinhos.

Pp disse...

Raquel
Apenas te posso dizer que a vida é feita de escolhas.
Certas ou erradas, ela, a vida, se vai encarregar de as colocar no seu devido sítio.
Sonhos, todos temos na nossa vida, existem aqueles que os perseguem sempre.
Mas será que neste momento têm o que tu tens?
Será que podem pensar em um futuro com alguma luz ao fundo do túnel?
Se tens algo neste momento certo, a sério, não troques pelo incerto.
Bjs