terça-feira, abril 14, 2009

Doce despertar de Luana!

Essa manhã soube-lhe bem acordar! Nada de especial para fazer, uma ou duas chamadas apenas para confirmar que pequenos assuntos pendentes seriam em breve concluídos... e bem, um café quentinho para acordar e finalmente abrir a janela do quarto para de imediato semi-cerrar os olhos em resposta a essa luminosidade tão súbita quanto desejada! Meia-volta em direcção à varanda da sala para aí, de corpo inteiro, verificar o encanto do dia que, para ela, apenas começava!
Sua filha Luana, a dormir no quarto ao lado do seu, entretanto acordava e de imediato havia música no ar! Sempre lhe fora vital, "sem música não conseguiria viver", não se cansava de o dizer! Meia ensonada de chávena de café na mão dirigiu-se à varanda e perguntou-lhe "Então sempre vamos às compras?" "Claro! Está um dia óptimo para sair por aí... e porque não aproveitar e fazer umas compritas?! Chama-se a isso juntar o útil ao agradável... não te parece uma boa ideia?". "Claro! É só o tempo duma banhoca e já vamos!"
Meia hora mais tarde saíam juntas, tagarelando a propósito de tudo e de nada, de sorriso pronto e olhar solto, numa harmonia tão doce quanto fora o seu despertar naquela Terça-feira de Abril! Laura e Luana finalmente unidas, olhando juntas na mesma direcção!

3 comentários:

Å®t Øf £övë disse...

Laura,
Eu considero fundamental e de grande importância para o desenvolvimento dos nossos filhos a experiência de poder partilhar connosco cada dia, cada momento, cada passeio, porque são esses pequenos "nadas" como o que tu descreves neste bonito texto, que ajudam à evolução e crescimento dos nossos "mais que tudo".
Acredito que a Luana se deve sentir uma sortudo, por ter essa harmonia e cumplicidade com a Mãe Laura.

Beijinhos.

Ana disse...

Laura,

Nunca tive uma Mãe com quem partilhar esses "pequenos" momentos... mas sempre tive e tenho um Pai que sempre soube muito bem fazer desses pequenos "nadas" os melhores momentos da minha vida.

E só posso falar como filha, já que como mãe... por esta altura, já duvido mesmo que o venha a fazer.

Beijinhos

jardinsdeLaura disse...

A.L.
Foi isso mesmo que eu senti, que são esses pequenos "nadas" que tornam tão especiais certos dias!
Laura,
O importante mesmo é tê-los vivido! Quanto a ser tarde talvez não o seja tanto quanto pensas... Eu por exemplo fui mãe pela terceira vez aos 36 anos (e imagina tu que pela primeira aos 18!!), além disso aqui onde vivo conheci e conheço mães que o foram até mais tarde (e sós! aqui são frequentes as famílias mono-parentais) por via da adopção!