terça-feira, janeiro 25, 2011

Novo mandato

Afinal, tanto alarido e nada muda. Mesmo chamando o pessoal a manifestar-se e confrontando-o com questões de interesse comum, apenas cerca de 40% (!) responderam. Os outros 60%, na hora de vincarem a sua posição, evitam ou alheiam-se das coisas internas, que deviam merecer da sua parte uma outra atitude. Vivem em ilhas suspensas, ignorando as forças ou as fraquezas dos que as suporta ou sustem.

Surgem os sinais da degradação do estado das coisas e do descontentamento da maioria (>50 <100%). Uns dão-se ao luxo, apesar do lixo que produzem, de viver como se nada os inquietasse, não prestando qualquer contributo à sua/nossa causa. Há um mandato para assumir e um orçamento por cumprir. Se todos contribuírem com a sua quota-parte e se houver um efectivo rigor e controlo nas despesas, cumpre-se.

Em breve, assumo o mandato do meu condomínio e o testemunho das descompensadas contas. Não é uma alegre, tão pouco uma nobre tarefa. Não há coelhos na cartola nem cavacos pelo chão. Defensor da transparência, em casa de pouco pão... só levando uma vida franciscana.
Os outros financiam a crise mas somos nós que a pagamos.

1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Pedro,
A verdade é que os politicos estão a lixar-se para nós, e nós otários continuamos a colocá-los lá através dos nossos votos. Andamos a pagar por aquilo que não "recebemos", mas continuamos a votar e a colocar lá os mesmos do costume.
Andamos sempre a votar naqueles que só têm compromisso com os seus próprios projectos politicos, e que se danam para nós, e para tudo o resto.

Abraço.