sábado, maio 27, 2006

"Cancro da mama"

Actualmente o cancro da mama é uma crua realidade em todo o mundo. Tendo a sua incidência aumentado de forma regular, durante a segunda metade do século passado, agora ataca cerca de uma mulher em cada dez e reclama vários milhares de vidas. É verdade que, se detectado e tratado logo de início, a taxa de cura é muito alta - até 95% dos casos - mas muitas mulheres continuam a desenvolver o cancro da mama avançado, com toda a dor e angústia que isso envolve. A notícia mais encorajadora na entrada deste novo milénio talvez seja que, nalguns países, a taxa de morte por cancro da mama esteja a diminuir.

O cancro mais comum nas mulheres

Cancro é um termo genérico aplicado a várias doenças distintas, mas relacionadas, todas caracterizadas pela malignidade, ou, por outras palavras, pelo crescimento e desenvolvimento incontrolado de células anómalas. O cancro da mama, que é a malignidade mais comum na mulher, representa cerca de 24% dos casos de cancro. No mundo ocidental, atinge uma mulher em cada dez, com meio milhão de novos casos ocorridos por ano, só na Europa.

Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, o cancro da mama continua a ser a primeira causa de morte das mulheres entre os 35 e os 55 anos e a segunda entre as mulheres de todas as idades. Calcula-se que, só na Europa, o cancro da mama é responsável por mais de 100.000 mortes por ano.

Sendo raro antes dos 30 anos, o cancro da mama tem mais probabilidades de se desenvolver à medida que a idade avança, embora a taxa de crescimento abrande nas mulheres que atingiram a menopausa. Há numerosos factores de risco conhecidos, nos quais se incluem: história familiar da doença; envelhecimento; exposição aos agentes cancerígenos e não ter filhos (nuliparidade) ou maternidade tardia (primeiro filho depois dos 30 anos). Além disso, uma vida menstrual longa, resultado de uma menarca precoce ou de uma menopausa tardia, aumenta o risco de cancro. Finalmente, alguns investigadores acreditam que a obesidade, uma alimentação rica em gorduras, a ingestão excessiva de álcool e o uso de medicamentos contendo estrogénios (terapêutica de substituição hormonal ou pílulas anti-concepcionais) podem aumentar o risco de cancro. No entanto, em cada cinco mulheres com o diagnóstico de cancro da mama, quatro não têm factores de risco conhecidos.

Se a doença é detectada e tratada cedo, antes de ter tido hipóteses de progredir (metastizar) e desenvolver-se até ser um cancro da mama avançado, a taxa de sobrevivência pode chegar a 95% - um argumento poderoso a favor do aumento do conhecimento acerca do cancro da mama e do aperfeiçoamento dos programas de rastreio.

De forma encorajadora, os resultados do tratamento para o cancro da mama avançado estão a melhorar fortemente, por estarem disponíveis novos tratamentos sofisticados. Neles estão incluídas várias combinações de cirurgia, radioterapia, terapêutica hormonal, quimioterapia com um único agente ou em associação, e recentemente, o tratamento com anticorpos monoclonais.

Aconselho vivamente a digressão pelos sites Roche sobre Saúde, um mundo de informação e esclarecimentos sobre várias doenças.

1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Nefertiti,
Mas que grande publicidade fazes tu aqui à Roche Farmaceutica!!!!

:)

É verdade que este tema preocupa as mulheres... mas também os homens...
Os seios fazem parte da feminilidade da mulher. Têm uma enorme importância na sua vida. Os seios são um orgulho para qualquer mulher. Realçam a sua beleza e aumentam o prazer sexual, o que é fundamental para qualquer mulher.
Mas a verdade é que o cancro da mama também preocupa o homem...
Sabias que o homem também está sujeito ao cancro da mama???
É muito mais raro, cerca de 150 vezes menos frequente que o cancro da mulher, mas também acontece. Normalmente ocorre numa idade já avançada, mas quando acontece é muito mais agressivo que o cancro da mama na mulher. Os homens que lidam com combustíveis são os que têm maior probabilidade de desenvolver o cancro da mama.
Beijinhos.