sábado, fevereiro 24, 2007

Um pedaço de ti nos nossos corações, Lis...

Não é a coragem que me faz avançar, é a necessidade de buscar a felicidade, o desejo de ser mais do que simplesmente alguém que gasta os seus dias e não faz uso das suas horas.
Não sou guerreira, nem mais forte, nem mais fraca, ou mais frágil que outra pessoa!
Sou alguém que planta, ceifa e colhe.
Sou alguém que não desiste, mesmo se parece ser o fim da estrada!
E se fosse o caso, eu abriria um novo caminho e caminharia por ele de cabeça erguida. Porque para mim a VIDA é bem mais que aceitar caminhos todos feitos e por eles caminhar.
A minha vida tem sido uma luta constante, mas vou continuar a lutar.
Desistir ???? Jamais !!!
Sou uma mulher e o meu arco-íris ainda vou encontrar,
SOU MULHER



Eterna saudade... descansa em Paz...


1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Nefertiti,
A verdaddeira sabedoria é sabermos ser verdadeiros, e não termos medo de partilhar publicamente as nossas fragilidades, as nossas dúvidas, os nossos medos, e os nossos sentimentos. E é isso que eu procuro fazer sempre convosco aqui pela blogosfera, porque a vida é mágica que faz e desfaz, que leva e traz... num olhar desencadeia tudo. A carta joga-se, a vida perde-se... fazem-se apostas que ninguém percebe. Para quê jogar o destino? Se o mundo está suspenso em baralhos que não entendo, dados que não rolam, vícios que não compreendo?... A vida é mágica que faz e desfaz, que importa se o nascer já traz consigo, a campa, a sepultura ou jazigo?
Não há palavras que expressem a dor de perder alguém, não há nada que o descreva, por isso a melhor forma de o fazer é falar pouco, e senti-lo cada um do seu jeito. As palavras não explicam a perda de alguém querido. Quando alguém morre, leva consigo parte do mistério da vida, e a parte que fica torna-se ainda mais intrigante.
Só somos verdadeiramente capazes de descobrir a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém que era uma das razões da nossa vida se vai embora.
Foi para onde? Para quem? Será que me ouve? Será que nos vamos ver de novo? Como será o reencontro? Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes de nós? Porquê agora? Porquê desta forma?
As perguntas insistem em aparecer na nossa mente, e as respostas nunca aparecem claras.
Dói, dói, dói e dói...
Passamos então a tentar assimilar o que não se explica, e mais uma vez cada um o faz do seu jeito.
Há os que gritam, os que abandonam tudo, os que agridem, os que choram silenciosamente num canto, e os que mergulham no fatalismo.
Para quem parte, a vida passa a ter outra dimensão, alcançam o definitivo. Para quem fica, ficam as dúvidas, as perguntas, e o sofrimento. Mas a nossa vez também chegará, e quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas.
Por enquanto fica apenas o mistério... alguém que não sabemos porque nasceu, porque cresceu, e porque preencheu tanto a nossa vida, fechou os olhos e foi-se embora.
A vida é uma só... começa aqui no tempo, e continua depois na ausência de tempo e de limite.
Definitivamente não estamos sozinhos, por mais que a solidão doa... a solidão de havê-la perdido...
Mas é apenas por pouco tempo. Um dia iremos ver-nos de novo, mas enquanto esse dia não chegar...
Dói, dói, dói e dói...